...o motel mais quente dos arredores.
Não consigo! Sempre que recordo bocadinhos dos nossos encontros...
não consigo deixar de sorrir com o riso que se abre na memória.
Como quando descobri que se te passasse a língua no dedo grande do pé, se o chupasse, me arriscava a levar um pontapé, impensado, reacção pura da tua sensibilidade... Deixei o pé e com a língua subi pelas tuas pernas, deixando um rasto molhado que secava com as minhas mamas, mamilos arrepiados ao roçar nos teus pelos. Tinha um riso maroto ao pensar onde a minha boca ia parar, guiada pelos teus arrepios, saboreando um corpo que teu, pões à minha disposição, para provar, comer e devorar...
Rio-me porque o teu rabo é delicioso, dá-me vontade de o morder aos bocadinhos e cada pedaço tem um sabor novo... vem com um som, um mexer, uma reacção diferente e eu o provo com a língua, o trinco com os dentes ou o como com a boca toda... lambo-o como se fosse um gelado de baunilha, trinco-o como uma maçã sumarenta e lambuzo a cara na saliva da minha boca glutona.
Divertida, alegre, satisfeita pelo gozo de te descobrir e estimulada com as tuas palavras, porque descobriste a cabra em mim, deliciada quando te contorces de prazer arrepiado e ficas, à espera de mais e mais provocação, surpreendido pela putinha que se revela, contigo.
Estava a rir quando te agarrei o cú, cada bochecha em cada mão... apertei, amassei, fechei-o apenas para poder passar a língua pelo meio, molhada, percorrendo-o todo, acima e abaixo, repetidamente, cada vez mais atrevida, mais molhada e dura, a dizer às mãos para o abrirem e deixarem descobrir outros sabores, outras texturas...
Lembrei-me do teu pé... teimosa quero saber se o que imagino te vai arrepiar também. Com a boca enterrada fundo no teu rabo, língua e boca que o beijam e descobrem, por completo... sabendo-te abandonado num gozo malvado... viro-te, arqueio as costas e encosto ao teu dedo grande do pé a minha cona a escorrer, igual à minha boca encharcada que ajudou a língua a foder-te o cú. Esfrego-a e guio-a para que entres também. Estou a foder-te o cú e a foder-te o dedo... e tu deixas que me sinta dona do teu prazer, autorizas-me a ser cabra e puta, safada, livre para descobrir e sentir o que me apetecer.
Acorda-me…
Toca-me os pés com os teus pés, encosta teus dedos na minha perna.
Deixa ficar.
Desliza o teu pé pela barriga da minha perna.
Pára.
Sente-me. Ouve-me.
Respiro, compassadamente. Mas sei que espero que me acordes. Quero.
Vem com a tua mão agora. Desliza-a das pernas para o meu rabo, entala-a e deixa ficar.
Ouve o meu mexer.
No meu sono, eu vejo-te. Sei o que estás a fazer.
Continua.
Desce com as tuas mãos entre as minhas pernas e começa a afastá-las.
Já me mexo, já oiço os meus gemidos, já me estou a dar. As tuas mãos são quentes, o meu corpo está aceso.
Acorda-me mais.
Passa a tua tesão para mim, deixa-me saber como me queres. Queres-me quieta, sonolenta, queres ver a minha cara, queres só que me abra para ti?
Conta-me… com as tuas mãos.
Entendi.
Procuro, de costas para ti, o teu caralho. São as minhas mãos, agora, que te vão acordar. Conduzo a cabeça do teu caralho e encosto-a no meu rabo.
Páro.
Quero sentir o calor que me vai inflamar, a chama-tesão que me vai abrir. Sinto o calor, sinto a dureza, sinto a vontade urgente que tens de te enterrares em mim, de o espetares sem pedir licença.
Sim, sim, também o quero… muito!
Já sei o que vou sentir mas sabe sempre diferente. Que vou sentir hoje? Com a mão, aponto-o bem no meio do meu rabo, para me provocar, porque o que eu quero mesmo é senti-lo a entrar na minha cona, sem pedir licença.
Já está molhada, mas só por dentro. Quero sentir que está a custar a entrar. Quero gozar as investidas, quero sentir o teu caralho à procura do meu molhado, insistente, perseverante, ritmado.
Que gozo que me dás.
Eu sei que está quase. Já me sinto a tua putinha. Já sou puta, ofegante, expectante do que já conheço, do que já gosto, do gozo que é sentir a tua fome da minha cona.
Chegaste, avanças sem pedir licença. Afundas-te, entras e abandonas-te.
Sou eu que te faço sentir assim.
É bom ser puta para ti. Páro e dou-te o gozo. Páro e sinto só o teu gozo.
Vejo-o, cheiro-o, sinto-o, de costas para ti. É esse o gozo que me dás, conhecer e saber o que não vejo, mas existe nos sentidos e nas imagens claras na minha mente.
Sei exactamente como te sentes. A minha fome é igual à tua, tesão cúmplice.
Sou a tua puta e tu és o meu cabrão. Fazes-me sentir vontade de o gritar.
Estás quase lá, eu abri-me toda para ti e deixei-te entrar e foder-me com rapidez, bem fundo, acordando-me com essa tusa com que acordaste. Vem, rápido, vem-te e enche-me com a explosão ruidosa do teu esperma e enterra-te mais
Sim, porque tu me despertas.